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A prevalência de Dor em pacientes oncológicos é alta, e maior naqueles com doença metastática.

O tratamento de Dor no câncer é complexo, e depende de um diagnóstico adequado para a causa da dor. Apesar da complexidade, um médico com experiência no assunto, como um Fisiatra, é capaz de realizar uma avaliação adequada.

Aqueles que não tem experiência no tema podem denominar de “Dor Oncológica” quaquer dor que o paciente com câncer sinta. Porém, isso não é verdade. Existem diversas causas possíveis para dor, além do câncer, no paciente oncológico. Por exemplo, sequelas do tratamento oncológico: cirurgias, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, transplante de medula óssea, etc.

Além disso, como eu costumo dizer, o câncer não previne outras doenças. Ou seja, pacientes com câncer também apresentam dor por tendinite, artrite/artrose, hérnias de disco, etc.

Portanto, como expliquei acima, o primeiro passo do tratamento é o diagnóstico adequado das causas da dor. A partir daí vai se estabelecer um plano de tratamento que vai consistir em tratamento não-farmacológico, farmacológico, procedimentos invasivos.

O tratamento não-farmacológico pode consistir em diversas opções, a depender da causa das dores, por exemplo: calor ou gelo local, técnicas de dessensibilização, alongamentos, fortalecimentos, uso de órteses, uso de meias ou braçadeiras elásticas, realização de Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Condicionamento Físico.

O tratamento farmacológico também varia a depender da causa, e inclui analgésicos, anti-inflamatórios, gabapentinóides, antidepressivos, opióides, corticóide, entre outros.

Os procedimentos invasivos podem incluir: infiltrações de ponto-gatilho, infiltrações intra-articulares, bloqueios de nervos ou plexos nervosos, infiltrações diversas na coluna, bloqueio neuroquímico com toxina botulínica.

O Fisiatra é um dos médicos capacitados para esse diagnóstico e tratamento.

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